31 de outubro: Dia D... reverenciar Drummond
Em homenagem dia do Poeta, institucionalizado para lembrar o aniversário de nascimento de Drummond, ouça uma edição especial do Livro Aberto, podcast que produzo para o portal Net Educação. No player abaixo, você vai ouvir o "Sentimento do Mundo" de Drummond, embalado pela trilha de Reynaldo Bessa.
Em 45, são publicados A rosa do povo e O
gerente. Conciliando as
atividades de funcionário público com a de jornalista, colabora no
suplemento literário do Correio da Manhã e na Folha Carioca.
Um novo impulso à obra de Drummond vem em 1984, quando assina contrato com a Editora Record, após quatro décadas de José Olympio. Inaugura esta nova fase com Boca de luar e Corpo.
Após 64
anos dedicados ao jornalismo, encerra carreira de cronista regular.
Em 1987, é
homenageado, pela Estação Primeira de Mangueira, com o samba enredo campeão
daquele ano, O Reino das Palavras.
Em 1995,
foi lançada a home page Carlos Drummond de Andrade - Alguma poesia. Este
projeto de reedição faz parte do início das comemorações do centenário de
nascimento do poeta, que se dá em 2002.
(se o player não estiver visível ou quiser baixar o áudio, clique aqui)
Acompanhe também a homenagem que publicamos no ano passado, com trechos da última entrevista do poeta.
Carlos Drummond de Andrade nasceu em um dia 31 de outubro como hoje, em 1902. Por isso, a décima edição da Flip – Festa Literária Internacional de Paraty- entre os dias 4 e 8 de julho - foi em homenagem aos cento e dez anos de um dos escritores que tem seu nome associado ao movimento Modernista brasileiro.
O período de formação escolar do mineiro de
Itabira foi marcado pela expulsão do Colégio Anchieta, em 1919, em função de um
incidente com o professor de Português. O próprio autor declarava que essa
saída repentina teve “influência enorme no desenvolvimento dos estudos e de toda a vida” dele.
Dizia: “Perdi a Fé. Perdi tempo. E sobretudo perdi a confiança na justiça dos
que me julgavam." Acompanhe também a homenagem que publicamos no ano passado, com trechos da última entrevista do poeta.
Carlos Drummond de Andrade nasceu em um dia 31 de outubro como hoje, em 1902. Por isso, a décima edição da Flip – Festa Literária Internacional de Paraty- entre os dias 4 e 8 de julho - foi em homenagem aos cento e dez anos de um dos escritores que tem seu nome associado ao movimento Modernista brasileiro.
Dois anos depois, já em Belo Horizonte, tem os primeiros trabalhos
publicados no Diário de Minas.
Em 1923, matricula-se na Escola de Odontologia e Farmácia. No entanto,
após se formar, o profissional fica “apenas na moldura/ do quadro de
formatura." É quando começa a transposição do homem para o poeta de corpo
e alma.
Em 1925, casa-se com Dolores Dutra de Morais, com quem passa toda a vida.
No mesmo ano, na companhia de Martins de Almeida, Emílio Moura e Gregoriano
Canedo, funda a publicação modernista A Revista. Ainda em 25, conclui o curso
de Farmácia e é escolhido como orador da turma.
Sem interesse pela profissão para a qual havia se
dedicado nos estudos, leciona geografia e português no Ginásio Sul-Americano de
Itabira. Mas logo retorna a Belo Horizonte como redator e assume o posto de
redator-chefe no Diário de Minas.
Em 1928, publica na
Revista de Antropofagia, de São Paulo, o poema "No meio do caminho", que
provoca furor no meio literário.
No mesmo
ano, nasce a filha Maria Julieta. Ainda por essa época, torna-se auxiliar da
Revista do Ensino, da Secretaria de Educação.
Deixa o Diário de Minas e passa a redator do jornal Minas Gerais,
veículo oficial do estado.
O primeiro livro,
Alguma poesia, é lançado em 1930.
Quatro anos depois,
publica Brejo das Almas. Muda-se para o Rio de Janeiro, onde assume cargo no
gabinete de Gustavo Capanema, então ministro da Educação e Saúde.
Em 1940, faz uma
tiragem de 150 exemplares da publicação Sentimento do Mundo. Distribui o novo
livro entre amigos e escritores.
A
atividade literária extrapola as publicações. Mantém na revista Euclides, a
seção Conversa de Livraria e colabora no suplemento literário de A Manhã.
Em 42, a Editora
José Olympio é a primeira a custear a publicação de livros de Drummond. É o ano
em que é lançado o livro Poesias.
Os anos 50 foram
marcados pela publicação de obras importantes, como Claro enigma, Viola de
bolso, “Fazendeiro do ar & Poesia até agora” e Fala, amendoeira. Em 1962 aposenta-se do funcionalismo público. Em seguida,
recebe os prêmios da União Brasileira de Escritores e do Pen Club do Brasil por
Lição de Coisas.
Deixa o
Correio da Manhã, em 1969, e passa a colaborar no Jornal do Brasil. É quando se
torna referência no jornalismo brasileiro.
Um novo impulso à obra de Drummond vem em 1984, quando assina contrato com a Editora Record, após quatro décadas de José Olympio. Inaugura esta nova fase com Boca de luar e Corpo.
No dia 5 de agosto
daquele ano, morre a filha Maria Julieta, vítima de câncer. Menos de duas
semanas depois, em 17 de agosto de 1987, Carlos Drummond de Andrade falece,
deixando
cinco obras
inéditas.
2011 é marcado por
um bem articulado relançamento da obra do poeta. O projeto nasce com a mudança
da Editora Record, que se dedicou aos títulos de Drummond durante três décadas,
para a Cia. das Letras. A primeira iniciativa é a criação do Dia D. o D de
Drummond passa a marcar 31 de outubro, data de nascimento do autor, como dia do
poeta.
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