Entrevista com Caetano Cury, do RádioDOC da Bandeirantes

Caetano Cury na produção de reportagens para o RádioDOC (Crédito: divulgação/Rádio Bandeirantes)


Em 2015, a 37ª edição do Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos lembrou os 40 anos da morte do jornalista assassinado nas dependências do DOI-Codi. Dentre os 612 trabalhos, que competiram em oito categorias, o radialista Caetano Cury Nardi teve a reportagem “Mães da Fé” premiada na categoria Rádio.

OUÇA A ENTREVISTA QUE FIZ COM CAETANO CURY SOBRE A CONQUISTA DO PRÊMIO E O RADIODOC NESTE LINK 
 
Esta matéria deu início à série RádioDOC, que vai ao ar todos os domingos a partir das 22h, na Rádio Bandeirantes. Na primeira semana de cada mês, o quadro traz documentários de pessoas que raramente têm voz, como moradores de rua, ambulantes, catadores de lixo e pessoas com deficiência.
 
Na reportagem “Mães da Fé”, Caetano conta como vivem as famílias que procuram por um parente desaparecido. Divididas entre a dor da dúvida e a esperança do reencontro, elas revelam as dificuldades que a falta de um cadastro unificado impõe e denunciam os casos das pessoas procuradas que sepultadas como indigentes, mesmo possuindo RG. Na entrevista, você acompanha o trecho dessa reportagem na fala de Ivanise Esperidião, uma das fundadoras da Associação Brasileira de Busca e Defesa a Crianças Desaparecidas, que busca a filha desaparecida há 20 anos.   
 
Foi em Guaxupé, sul do estado de Minas Gerais, que Caetano, com 17 anos,  começou a trabalhar numa rádio comunitária. Ali nasceu o desejo de dar voz a quem normalmente não é ouvido.  Ele fala ainda da influência do radialista Hélio Ribeiro, seu grande inspirador, cuja fala integra este áudio graças ao Memorial Hélio Ribeiro, que preserva seu legado. 

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